A vida moderna, marcada por transformações constantes (e inesperadas), mudanças rápidas, cobranças por resultados imediatos, excesso de informações e responsabilidades, sensação de que o tempo diminuiu e os compromissos aumentaram, pode causar ansiedade, depressão e estresse.
Ansiedade é um estado emocional de apreensão que acomete a pessoa a maior parte do tempo, uma expectativa de que algo ruim aconteça, sem que haja evidências para isso, acompanhado por várias reações físicas (dores no peito, taquicardia, falta de ar, boca seca, vertigem, tremores, sudorese) e mentais
(angústia, aflição, incerteza, insegurança, medo) desconfortáveis, que trazem prejuízos em todos os setores da vida.
Se não é possível evitar os estressores, há como lidar com eles de forma a diminuí-los: fazer atividade física (basta uma caminhada); ter um sono reparador (a higiene do sono segue uma mudança de hábitos desde antes da hora de dormir); repensar a autocobrança e o perfeccionismo; reaprender a respirar e a relaxar; mudar a forma de encarar os problemas; lidar com o que está sobre o próprio controle e
aceitar o que não está.
Na psicoterapia, aprende-se que, se não se pode mudar algumas situações, é possível mudar a si mesmo, e assim tentar soluções novas e resultados diferentes. E que o autocuidado, emocional e físico, pode prevenir crises e aumentar a resiliência e a sensação de bem-estar.
Maria Cristina Ramos Britto
Psicóloga com especialização em terapia cognitivo-comportamental (TCC), palestrante e escritora.
CRP: 05/347533
