Que seja doce: o dia, a vida e a alma

Colunas Maria Cristina Ramos Britto

Você sabe por que não resiste a um docinho e, quando percebe, já comeu vários?
O sabor doce remete à infância, a festas e recompensas (só vai ter sobremesa se raspar o prato). E o bolo, o sorvete e o biscoito acabam se tornando um conforto para os momentos difíceis, uma distração para os momentos de tédio, e, quase sempre, uma forma de fugir a emoções difíceis de se lidar, como frustração, tristeza e raiva. Nesses casos, o doce se torna um modo de enfrentar um incômodo que acaba trazendo outros problemas, inclusive emocionais, pela crença de que se é fraca para enfrentar as situações.

Como lidar com a vontade por doces?

Siga uma variação do ditado popular: o que os olhos não veem, o estômago não cobiça, então diminua o consumo de doces e balas, não comprando nem estocando guloseimas. Beba água. Procure uma distração em momentos de tédio: dê um passeio, converse com uma amiga, leia, assista a uma série, por exemplo. E, principalmente, cuide de sua saúde emocional, para que o doce se transforme apenas em um pequeno prazer, e deixe de ser muleta ou conforto.

Maria Cristina Ramos Britto
Psicóloga clínica; especialista em terapia cognitivo-comportamental (TCC); formação em terapia do esquema. 

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