A empresa de streaming Netflix está enfrentando severas críticas pela abordagem aparentemente insensível e até mesmo irresponsável em relação à saúde mental de Luísa Sonza, no documentário sobre a cantora lançado no último dia 13.
De acordo com reportagens veiculadas em diversos meios de comunicação e comentários de espectadores nas redes sociais, o filme intitulado “Se Eu Fosse Luísa Sonza” revela a vulnerabilidade psicológica da artista de 25 anos, explorando temas delicados como ansiedade, síndrome do pânico, alucinações, burnout, abuso de remédios controlados, entre outros que preferimos não mencionar aqui no Sem Transtorno. Detalhes explícitos sobre a quantidade de gotas de Rivotril que Luísa tomava sem orientação médica, por exemplo, são expostos de maneira preocupante.
Ao exibir as lutas de Luísa Sonza sem fornecer avisos apropriados, a Netflix parece não ter considerado os possíveis impactos que as revelações da artista poderiam ter, especialmente considerando sua base de fãs jovens. Esse episódio evidencia a necessidade incontestável de oferecer psicoeducação para o público em geral. Afinal, lidar com tópicos tão sensíveis exige, antes de tudo, um mínimo de entendimento, bom senso e tato.