Apresentadora do Globo Esporte, Nadja Mauad revela que trata síndrome do pânico

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Na esteira do recente afastamento do técnico Jürgen Klopp do Liverpool, anunciado pelo próprio treinador na última sexta-feira (26) por “falta de energia”, uma revelação da jornalista da TV Globo, Nadja Mauad, trouxe à tona a discussão sobre saúde mental no ambiente de trabalho. Em um vídeo publicado nas redes sociais, expressou empatia em relação ao afastamento de Klopp e compartilhou sua experiência pessoal com os seguidores.

“O Jürgen Klopp é um treinador de um nível altíssimo, que tem um nível de exigência altíssimo, com certeza deve ter dificuldade para dormir. Ele é elétrico, não para, e quando se é assim o seu cérebro não descansa”, observou Nadja. “Quando você vai procurar pessoas ansiosas, que têm crises de ansiedade que desencadeiam síndrome do pânico, elas têm um padrão, um nível de exigência muito alto, perfeccionismo, uma autocobrança.”

Em seguida, revelou: “Eu sempre destaquei muito nas redes sociais a importância de falarmos sobre saúde mental. Eu já há alguns anos trato síndrome do pânico”, compartilhou. “Cada um tem seus gatilhos, e no meu caso, sofri assédio psicológico e emocional durante três anos. Foi muito difícil; pensei em deixar o jornalismo várias vezes.”

A apresentadora do Globo Esporte em Curitiba, no Paraná, enfatizou que o esgotamento mental muitas vezes está vinculado ao nível de exigência no ambiente de trabalho. Ela recusou propostas para trabalhar no Rio de Janeiro e em São Paulo devido à falta de forças emocionais. “Optei em ficar no meu ambiente mais seguro, na minha zona de conforto. E muitas vezes foi, e é a opção mais dolorosa, porque quando você diz não para ir para fora, você diz não para grandes sonhos, porque você trabalha para isso, que é cobrir grandes eventos.”

Nadja revelou que em 2023 passou dois meses enfrentando ansiedade e crises de pânico diárias. Por diversas vezes, precisou buscar um hospital devido aos sintomas de ataque cardíaco. “Se você conhece alguém que tem esses sintomas, ajude, escute. Não faça como muitos fizeram, dizendo que é ‘mimimi’. Ajude, estenda a mão. Tenho pessoas que fizeram isso no meu trabalho e dentro da minha casa, o que é fundamental. Quando se fala de saúde mental, é muito difícil.”

O relato de Nadja Mauad destaca a necessidade urgente de criar ambientes de trabalho mais saudáveis e compreensivos, onde a saúde mental seja priorizada e o apoio seja oferecido a quem precisa.

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