Ansiedade, estresse, cansaço excessivo e falta de atenção têm levado alguns universitários a adotarem um caminho arriscado para enfrentar esses desafios nos estudos: a automedicação com remédios controlados, os quais só deveriam ser adquiridos mediante prescrição e são destinados ao tratamento de transtornos específicos.
Veja os riscos da automedicação
A facilidade de obtenção desse tipo de medicamento no ambiente universitário foi confirmada até mesmo pela equipe de reportagem da coluna VivaBem, do portal UOL. Após interagir com alguns alunos da USP, que solicitaram anonimato, os produtores descobriram a existência de uma conta comercial no WhatsApp chamada “USP Tarja Preta”, a qual comercializa remédios controlados sem prescrição. Ao entrarem em contato com o vendedor, que afirmou ser estudante da USP, a negociação transcorreu de maneira simples e rápida, conforme demonstrado no print da conversa abaixo.
O medicamento foi entregue aproximadamente dez dias após o pedido, com a retirada combinada na Cidade Universitária. Após receber o pagamento em dinheiro, o vendedor entregou o remédio com a embalagem lacrada e aparentemente original, sem fazer questionamentos adicionais.
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