Melatonina: médicos alertam para riscos do excesso

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Conhecida como o “hormônio da escuridão” devido à sua regulação inversa, com níveis que baixam durante o dia e aumentam à noite quando a luz do sol desaparece, a melatonina desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo de sono. A exposição à luz, especialmente o brilho azul das telas eletrônicas, durante a hora de dormir interfere na produção natural de melatonina, podendo dificultar o sono.

Em um mundo onde o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, é quase inevitável antes de dormir, não surpreende que a busca por suplementos de melatonina tenha se tornado cada vez mais popular como uma solução para combater a insônia.

Denominada também como o “hormônio do sono”, a melatonina teve sua comercialização autorizada no Brasil em outubro de 2021 pela Anvisa. Na ocasião, a agência justificou a decisão ressaltando que a melatonina já era amplamente utilizada em vários países como suplemento alimentar e medicamento, com diversas condições de uso reconhecidas.

Apesar de ser considerada segura, a crescente incidência de relatos de overdose tem suscitado preocupação entre médicos. Essa preocupação se estende aos casos pediátricos, que também aumentaram.

A incerteza sobre os efeitos a longo prazo, especialmente em crianças, é motivo de inquietação. Sanford Auerbach, professor e diretor do Centro de Distúrbios do Sono do Centro Médico de Boston, destaca a falta de estudos sobre doses excessivas e seus impactos futuros.

Leia a matéria completa (em inglês) no site da BBC Future.

Lembre-se: Evite a automedicação e busque sempre orientação médica.

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