Casos de depressão crescem na saúde suplementar entre 2020 e 2023

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Segundo um estudo especial do IESS sobre a saúde mental na saúde privada, os transtornos mentais tornaram-se um dos principais problemas de saúde no país nos últimos anos. A depressão, juntamente com a ansiedade e o transtorno bipolar, apresentou um aumento notável, passando de 11,1% para 13,5% entre 2020 e 2023, afetando os beneficiários de planos de saúde. Com 50,9 milhões de beneficiários em novembro do ano passado, a depressão atingiu 2,4 pontos percentuais a mais nesse período.

O estudo, intitulado “Janeiro Branco na Saúde Suplementar – Panorama da Saúde Mental entre Beneficiários de Planos de Saúde,” utiliza dados de três pesquisas do Inquérito Telefônico para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel). Ele revela que a depressão é mais prevalente entre as mulheres, com um aumento de 15,3% para 18,5% entre 2020 e 2023, afetando uma em cada cinco beneficiárias de planos de saúde.

Destaca-se que os jovens de 18 a 39 anos apresentam o maior volume de casos, com um aumento de 9,8% para 13% durante o período analisado. Entre os beneficiários com 60 anos ou mais, houve um aumento de 2,4 pontos percentuais, passando de 13,1% para 15,5%. Na faixa etária de 40 a 59 anos, o aumento foi de um ponto percentual, de 11,8% para 12,8%.

Outro estudo, denominado “Dados Assistenciais da Saúde Suplementar – Edição Especial Saúde Mental,” com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), destaca um crescimento significativo de 60,8% no número de consultas e sessões com psicólogos no país entre 2019 e 2022. As consultas passaram de 21,7 milhões para 34,9 milhões nesse período.

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