Quando o assunto é déficit de atenção, a associação imediata costuma ser com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, o déficit de atenção em adultos pode ter origens diversas, como ansiedade ou estresse, podendo inclusive ser agravado por tratamentos medicamentosos convencionais para TDAH.
“Os tratamentos mais comuns para TDAH são com medicamentos estimulantes do sistema nervoso central e que podem piorar a agitação e a ansiedade”, alerta a a neuropsicóloga Tammy Marchiori em matéria publicada no portal Terra.
A jornalista Karen Terahata, do projeto Sem Transtorno, compartilhou sua experiência ao ser medicada para o TDAH. Infelizmente, a medicação inicial gerou agitação e agressividade, levando sua psiquiatra a interrompê-la. “Estou aguardando ansiosamente pela disponibilidade da atomoxetina no Brasil, um medicamento não-estimulante utilizado nos Estados Unidos há mais de duas décadas”, conta Karen. Ela busca uma alternativa mais adequada ao seu quadro, que abrange não apenas o TDAH, mas também inclui o diagnóstico de transtorno do pânico e ansiedade generalizada.
Este episódio ressalta a complexidade do tratamento do TDAH e a necessidade de opções terapêuticas personalizadas.
