Nesta terça-feira (3), o cantor Wesley Safadão compartilhou com seus fãs e seguidores um relato sobre seu estado de saúde, após enfrentar uma nova crise de ansiedade. O artista utilizou sua conta no Instagram para falar abertamente sobre seus desafios pessoais e a busca pela recuperação. Safadão explicou que, embora tenha retornado aos palcos, ainda lida diariamente com situações que desencadeiam crises de ansiedade. “Se eu disser para vocês que eu estou 100%, eu estou mentindo. É um processo”. O cantor também revelou que momentos dentro do carro e do avião têm sido particularmente difíceis para ele, chegando ao ponto de pedir para parar o veículo para recuperar a calma. Esses são alguns dos gatilhos que desencadeiam sua ansiedade.
Os primeiros sintomas de estresse em Wesley Safadão começaram a aparecer em 2018, quando ele chegou a ser hospitalizado, mas na época recusou iniciar um tratamento e optou por focar em sua carreira. Entretanto, este ano Safadão experimentou uma piora significativa em seu estado de saúde. Em 5 de agosto, a caminho de uma apresentação em Itaúna, Minas Gerais, ele teve um pico de estresse, com falta de ar e dormência nas mãos.
Wesley Safadão está agora comprometido com seu processo de recuperação e, como parte desse esforço, adaptou sua agenda de shows para evitar situações que possam desencadear suas crises de ansiedade.
Além de compartilhar sua jornada pessoal, Safadão aproveitou para conscientizar seus seguidores sobre como o diagnóstico de ansiedade é muitas vezes subestimado pela sociedade. Ele admitiu que, antes de vivenciar a ansiedade, também achava que era “frescura” e que nunca passaria por isso. No entanto, ele agora reconhece a gravidade desse problema de saúde mental.
“Eu vou entender se alguma pessoa aí do outro lado disser ‘ah, isso é frescura’. Eu também era do time do ‘frescura’, achava que isso nunca aconteceria comigo, que era besteira e tal. Mas não. Eu já tive meu problema de coluna, enfrentei outros desafios, outras dores, mas uma crise de ansiedade, esse esgotamento mental, esse burnout, realmente é um negócio muito ruim.”