Como é feito o diagnóstico da Síndrome do Pânico?

O diagnóstico da Síndrome do Pânico é geralmente realizado por profissionais de saúde mental, como psiquiatras ou psicólogos, e envolve uma avaliação clínica abrangente. Aqui estão alguns dos passos comuns no processo de diagnóstico:

Avaliação Clínica: O profissional de saúde realiza uma entrevista detalhada com o paciente para entender os sintomas, a frequência e a intensidade dos ataques de pânico, bem como a presença de outros sintomas relacionados. Conheça os profissionais parceiros do Sem Transtorno.

Critérios Diagnósticos: O diagnóstico é geralmente baseado nos critérios estabelecidos nos manuais de diagnóstico, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Para a Síndrome do Pânico, é necessário que ocorram ataques de pânico recorrentes e que esses ataques estejam associados a mudanças comportamentais significativas, como evitar lugares ou situações específicas, por exemplo.

Exclusão de Outras Condições: O profissional de saúde descarta outras condições médicas que podem camuflar sintomas de um ataque de pânico, como problemas cardíacos ou distúrbios respiratórios.

Avaliação dos Sintomas: A presença de sintomas específicos durante os ataques de pânico, como taquicardia, falta de ar, sensação de sufocamento, entre outros, é considerada na avaliação diagnóstica.

História Pessoal e Familiar: A história pessoal e familiar do paciente em relação a transtornos mentais é explorada, pois a Síndrome do Pânico pode ter uma predisposição genética.

Colaboração do Paciente: A colaboração ativa do paciente é crucial no processo diagnóstico. O compartilhamento aberto de experiências e a observação dos padrões de comportamento são essenciais.

Exames Adicionais (se necessário): Em alguns casos, exames adicionais podem ser realizados para descartar condições médicas que possam contribuir para os sintomas, embora a Síndrome do Pânico seja primariamente um diagnóstico clínico.

É importante ressaltar que o diagnóstico da Síndrome do Pânico é uma etapa fundamental para iniciar o tratamento adequado, que pode envolver psicoterapia, medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, ou uma combinação de abordagens terapêuticas.